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“Guarda roupa” versus “A vida que a gente leva”

Roupas bonitas não necessariamente significam roupas “certas” pra nossa vida, já perceberam? Por isso que gosto do principio da Marie Kondo, em que ela afirma que temos que vestir aquilo que nos faz feliz, ou seja, um bom guarda-roupa tem um monte de coisas lindas, que se AMA usar — mas essas coisas tem que combinar de verdade com a vida que se leva. Uma das maiores queixas das mulheres sobre suas roupas é dizer que “apesar de ter um guarda-roupa cheio de peças incríveis, toda manhã se vestir é um martírio”: elas têm a impressão de que não têm roupas e acabam usando sempre as mesmas 5 ou 6 peças. E quanto mais compram menos opções têm. O diagnóstico pra isso é certeiro:
muita gente compra roupas pra vida que sonha e não pra vida que vive!

De que adianta uma mulher com uma carreira que toma conta de grande parte da vida dela só comprar peças confortáveis, de usar no final de semana? Ou uma mulher que mal sai à noite só ter peças de balada dentro do guarda-roupa? Ou então uma que não curte tanto as próprias coxas só ter saias, vestidos e shorts curtíssimos? Para resolver esse impasse podemos usar algumas boas perguntas –para ajudar na construção de guarda-roupa que funcione de verdade pra gente — podem ser:
-qual é a vida que a gente leva?
-qual o ‘código de vestir’ do meu trabalho?
-quais são os meus programas de fim de semana, quantas baladas a gente frequenta de verdade?
-a gente é mais calorenta ou mais friorenta? mais do dia ou mais da noite?
-etc.

Isso não quer sugerir que uma workaholic maravilhosa precise SOMENTE ter roupas cinzas e pretas e chatas, por exemplo, ou que no fim de semana com as crianças não seja possível ter um tantinho de glamour — não quer dizer também que, só por que se tem balada quase toda noite (alô juventude) todos os sapatos do armário em questão DEVEM ter saltos altíssimos. O desafio real é conseguir fazer funcionar o nosso estilo de vida junto com a nossa personalidade e com nosso gosto pessoal — sem deixar de lado o que faz brilhar o olho, mas mantendo o foco na versatilidade, na função, no não-desperdício e no não-acúmulo.
Um desafio né? Mas como vocês bem sabem eu adoroooo um desafio. Vem comigo?

Fonte de inspiração: Oficina de Estilo

Beijos Estilosos

Olivia

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Cuidados com a roupa

Se pensarmos que nossas roupas estão com a gente 24h por dia, a maior parte do tempo.. assim como a necessidade que temos de comer, também precisamos nos vestir, então a gente consegue chegar numa conclusão de que nossas roupas são importantíssimas e que merecem ser cuidadas para durarem muito mais não é mesmo?  Faz parte do tema consumo consciente cuidar bem daquilo que temos para que durem mais, e assim consequentemente iremos demorar mais para consumir e podemos até reaproveitar a peça (doando, vendendo etc) quando elas não nos servirem mais e/ou não quisermos mais.

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CUIDADO ANTES MESMO DE COMPRAR – a etiqueta

Assim como os rótulos de alimentos que dizem quantas calorias, carboidratos, proteínas tem naquele alimento, a etiqueta interna das roupas (a branquinha que fica na costura lateral) diz TUDO sobre aquela peça. Ela diz pra lavar a seco ou lavar somente à mão e eu não tenho nem disposição, nem tempo nem dinheiro extra pra isso? A peça não é pra mim. A etiqueta diz pra cuidar em lavanderia profissional, mas eu sinto segurança pra cuidar em casa, tenho tempo e disposição pra fazer acontecer? Aí sim, a peça pode ser pra mim. Ou ainda: diz na etiqueta que a peça é delicada, mas eu topo treinar a minha ajudante em casa pra que ela lave com cuidado especial, e então ela cuida pra mim? Ótimo, a peça é pra mim!

LAVAR MENOS = VIDA ÚTIL MAIS LONGA
Roupa usada uma ou duas vezes, se não esta suja de verdade ou impregnada de cheirinho de suor… não precisa ser lavada ainda. Antes de guardar, vale “refrescar” a roupa pra que a semi-limpeza segure mais uns usos antes de se lavar a peça: no fim do dia você tira a roupa, pendura do lado avesso num cabide, deixa ventilar durante a noite, guarda só no dia seguinte.
Informação extra: ter um conjunto de peças que componham um ‘guarda-roupa de ficar em casa’ ajuda demais a preservar roupas mais especiais (tipo chega em casa, troca pra um look dessa ‘gaveta do conforto’) aí sim vai preparar o jantar, vai cuidar da vida, brincar com os filhos, limpar casa e etc.

TIRAR MANCHAS ANTES DE LAVAR
Melhor hora pra se tirar manchas: assim que o pingo cai na roupa, ou no primeiro momento em que der pra administrar. Quanto mais tempo a mancha fica na roupa, mas ela se fixa! Vale correr no banheiro, tirar a peça e, na pia mesmo, molhar com água fria pra mancha nem secar. E tem que ser em água fria: temperatura alta faz a mancha grudar ainda mais (não pode nem lavar com água quente, nem passar a ferro a roupa manchada, viu). Se tiver difícil de sair só com água, vale diluir um pouquinho de detergente líquido em água fria e passar devagar na mancha com uma escova de dentes bem molinha (tem que ser carinho mesmo, pra não ficar com peça sem mancha mas desbotada/desgastada no lugar da escovada!)

LAVAR PEÇAS DELICADAS À MÃO
Se é de seda, se é finíssima, se a gente acha delicada e AMA a peça, a lavagem é manual! E não é difícil, viu, você pode fazer assim: – enche um balde com água fria e dilui um pouquinho de sabão de coco (ou líquido); – mergulha as peças delicadas e deixa em molho por uns 15-20 minutos, só isso — sem esfregar a peça inteira ou friccionar tudo no tanque; – enxágua as peças umas 2 vezes e não torce, mas amassa delicadamente uma a uma dentro de uma toalha (vale ter uma de rosto, clarinha, só pra isso na área de serviço).

LAVAR NA MÁQUINA COM MENOS PRODUTOS
Diz que a gente só precisa de metade das quantidades recomendadas de produtos pra usar na máquina de lavar, sabia? E que os sabões em pó podem deixar a roupa durinha (com resíduos deles mesmos) e que os amaciantes típicos do mercado são potenciais estragadores de máquinas. Então vale testar quantidades menores de tudo, ou substituições mais saudáveis (e bem mais baratinhas). Pesquisando bastante achei essa formula aqui: no lugar do sabão em pó a gente usa a mesma quantidade de sabão de coco; no lugar do amaciante, uma tampinha de vinagre branco + uma tampinha de álcool; 2-3 gotinhas de óleo essencial pra dar cheirinho em tudo; 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio só pras roupas claras.

MENOS PREGADOR DE ROUPA, MAIS CABIDE NO VARAL
Vale tirar da máquina e pendurar em cabides, bem esticadinhas, as peças feitas em tecido plano (pra precisar passar menos, ou nem usar o ferro). Peças feitas em malha e tricô é bem melhor deitar as peças sobre as cordinhas do varal pra que elas sequem na horizontal, viu. E ó: no geral, pregadores de roupa podem marcar as peças fazendo ceder as fibras do tecido com o aperto/atrito.

NÃO PASSAR O FERRO DIRETO NA ROUPA
É bom ter, na área de serviço, um pano de prato ou fralda ou tecido/algodão bem liso pra proteger as roupas da quentura do ferro de passar — mesmo se o ferro tem proteção “anti-brilho”. Assim, com o pano esticadinho sobre a roupa, o ferro não marca e a gente tem mais garantia de não queimar peça nenhuma.

Não se esqueça, a vida útil da roupa pode ser mais longa ou mais curta dependendo de quanto cuidado e carinho a gente dedica de manutenção à elas. Vale a pena sim cuidar dessas coisas, é uma forma bonita de respeito ao meio que vivemos.

Beijos Cuidadosos

Olivia

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