Aprendi ao longo da vida, que tudo tem seu fim. As vezes tudo terminava tão rápido que eu ficava muito chateada e revoltada com a vida. Por isso foi necessário aprender a desapegar. Mas acredito que é preciso aprender desapegar sem se tornar um insensível demais, o que eu chamo de “desapego consciente”. É aquela velha história, sempre precisamos buscar o equilíbrio em tudo. Digo isso porque tem gente que se diz desapegada, mas na minha opinião é desapegada em demasia. Não liga para nada, não da importância para nada, não liga para o que os outros sentem, nem dá valor as coisas bonitas que a vida oferece. Ou seja, para esse tipo de pessoa, tanto faz, ou tanto fez, não faz diferença, elas nunca se importam!.
Desapego consciente é aquele desapego que te dá liberdade de seguir em frente sem ficar preso ao que acabou, é um desapego feliz, cheio de complitude e satisfação. Um desapego que vem junto com a gratidão e sentimento de sorte de ter a oportunidade de viver o que passou. Senti isso quando li essa matéria. Que forma linda de ensinar sobre as inconstâncias da vida, porém valorizando o que se viveu em cada momento da construção da mandala. É como dizem os ditados populares, o que importa é o caminho e não a chegada
Segue abaixo a matéria sobre as mandalas.
Imagine que você tenha passado dias ou até mesmo semanas construindo algo extremamente delicado. Se alguém, em um segundo, destruísse o que você criou, você ficaria no mínimo chateado, certo? Não é o caso destes monges tibetanos, que investem horas na criação de mandalas incríveis feitas com areia para depois, arbitrariamente, destruí-las. O objetivo, segundo eles, é enfatizar a inconstância da vida.
As complexas mandalas, chamadas de dul-tson-kyil-khor, utilizam diversas cores de areia, que são adicionadas ao esboço geométrico utilizando um instrumento chamado chak-pur. Como uma espécie de funil metálico, nele está a areia, que é liberada a partir da vibração do material ao entrar em contato com uma varinha, que fica na outra mão do monge. Dessa forma, é possível controlar a areia como se fosse um líquido e, a partir disso, colorir a mandala.
Assim que a arte fica pronta, ela é destruída. Parte da areia é distribuída para o público, enquanto que o restante é liberado no rio mais próximo como forma de, simbolicamente, espalhar a paz e a cura mentalizada pelos monges no mundo. Não tem como discordar: monges são humanos extremamente pacientes e sem apegos materiais!
Confira algumas imagens da criação de mandalas e a espetacular arte final:
Fonte: Hypeness.com.br . Para ver a matéria no site é só clicar aqui. 😉
Beijos Perfumados
Olivia